18 de setembro de 2012

9º ano / 3º bimestre – AULA 4 “Populismo e Ditadura no Brasil”




Estamos de volta amigos, última aula do bimestre!!!!

Na última aula falamos sobre o mundo de 1945 a 1989, período que ficou conhecido como Guerra Fria. Nesta aula falaremos sobre o Brasil de 1945 a 1985 quando Vargas saiu do poder e a partir de 1964 passamos a ser governados por militares. Preparem-se!

Quando a Segunda Guerra Mundial acabou, em 1945, o governo de Vargas (que tinha começado em 1930) estava bem desgastado, principalmente porque as elites brasileiras já estavam cansadas de todos aqueles benefícios dados aos trabalhadores (populismo) e dos cortes com as grandes importadoras. Vargas acabou renunciando mas não se afastou da política: nas eleições daquele ano ele apoiou um candidato, Dutra, que passou a governar o Brasil em 1946.

Dutra aprovou uma nova constituição (conjunto de leis) que permitia eleições a cada 5 anos. Também mandou fechar o Partido Comunista no Brasil, por conta da Guerra Fria e do apoio obtido dos EUA, como empréstimos. E finalmente, liberou as importações como as elites tanto queriam. O problema é que a partir dessas atitudes, nosso país passou a enfrentar uma inflação fortíssima, que só piorou ao longo dos anos.

Nas eleições de 1950 advinha quem foi eleito? Vargas, vocês acreditam? Daí ele fez o que quis, afinal, estava de volta ao poder ‘nos braços do povo’, como ele mesmo disse em relação às eleições. Populista como sempre, trouxe mais benefícios para os trabalhadores, e continuou investindo no crescimento industrial. Mas desta vez, queria fortalecer a indústria brasileira. Cheio de idéias nacionalistas, rompeu com os EUA, desenvolvendo empresas estatais (do governo) como a Petrobrás e a Eletrobrás. O problemas é que a galera da grana não estava gostando nada dessa história. Se aproveitando da inflação que só aumentava, as elites brasileiras que queriam voltar a comercializar com os EUA se uniram às Forças Armadas (exército, marinha e aeronáutica) para dar um golpe e tirar Vargas do poder. Mas ele foi mais rápido: em 1954 se matou com um tiro no peito, pressionado pelos ‘inimigos’ e impedindo o golpe. Deixou uma carta antes de morrer na qual justificava sua atitude drástica, e o povo brasileiro lamentou...

O vice de Vargas, Café Filho, assumiu o governo até as próximas eleições, em 1955, quando foi eleito Juscelino Kubitschek. Juscelino ficou conhecido por ser um homem moderno, prometendo fazer o Brasil crescer durante seus mandato de 5 anos o equivalente a 50 anos. Realmente durante seu governo o Brasil aumentou o número de indústrias, trocou as ferrovias por rodovias (o que era considerado muito moderno na época), ganhou uma nova capital: a cidade de Brasília, construída especialmente para este fim... Mas nos enfiamos em uma dívida altíssima... Tudo bem...

Nas próximas eleições quem venceu foi o excêntrico Jânio Quadros, em 1961. Com medidas estranhas, como a proibição do uso de biquinis nas praias, Jânio tentou seguir o modelo getulista rompendo com empresas privadas brasileiras. Com o lema “Varre, varre vassourinha” prometeu acabar com a corrupção no Brasil, mas... Mexeu onde não devia: diante da pressão das elites com quem havia criado algumas inimizades, em agosto de 1961 (lembrando que ele assumiu em janeiro de 1961) renunciou ao cargo de presidente do Brasil (crente que o povo iria implorar sua permanência...). Ninguém comentou o fato, e o vice dele, João Goulart, assumiu o governo.

Com o mesmo posicionamento em relação às empresas privadas brasileiras, João Goulart passou a ser visto também como uma ameaça. Boatos de que ele era comunista se espalharam por todo o país, principalmente depois que ele visitou a China (que era comunista como vocês viram na aula passada em Revolução Chinesa). Imagina a cena: o cara rompe com as empresas, rompe com os EUA e ainda vai pra China – é comunista! Salve-se quem puder: nessa época todo o mundo achava que os comunistas eram ‘do mal’ e comiam criancinhas (por causa da propaganda dos EUA), e no Brasil a sociedade achava que estava correndo sérios riscos com o governo de Goulart. Foi assim que em 31 de março de 1964 os militares brasileiros assumiram o governo afirmando que estavam protegendo a nação do comunismo e e da inflação.

O governo dos militares era assim: tinham eleições mas só militares poderiam votar e serem votados. Chamamos isso de ditadura porque a população não podia participar da política nem do governo. Não podia nem reclamar. Os militares diziam que a situação era provisória, mas o governo deles durou até 1985. Durante todo esse tempo eles governavam como queriam, e aprovavam leis, chamadas de Atos Institucionais para ‘organizar’ a sociedade. O Ato Institucional n° 5, por exemplo, dava plenos poderes ao presidente da república – podia prender, exilar e intervir em qualquer um e em qualquer lugar.

Quem protestava era preso, torturado e exilado (mandado para fora do país), e muitas pessoas simplesmente desapareceram nessa época. Muitos dos nossos políticos atuais passaram por esse período protestando e lutando pela volta da democracia e da participação política, como por exemplo a nossa presidenta Dilma Roussef e o nosso ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

No 4º bimestre estudaremos como esse período acabou... Espero vocês!!!

9º ano / 3º bimestre – AULA 2 “Guerra Fria”




Olá queridos!

Na última aula vimos um pouco do Brasil até 1945. Nesta aula veremos um pouco do que estava acontecendo no mundo depois desta data, ou seja: quando acabou a Segunda Guerra Mundial.

Com o fim da Guerra, os países aliados (vencedores) se reuniram e decidiram dividir o mundo em zonas de influência, para evitar um novo conflito. A Alemanha, considerada a causadora da guerra, teve seu território dividido entre os 4 países aliados. O problema é que esses países não concordavam muito com relação ao jeito de cuidar da economia. Enquanto a França, a Inglaterra e os EUA defendiam o CAPITALISMO (concentração de riquezas), a URSS defendia o SOCIALISMO (distribuição das riquezas). Na Alemanha a desavença foi tão grande, que em 1962 foi construído um muro dividindo a cidade de Berlim (capital da Alemanha): do lado Ocidental adotou-se o capitalismo e do lado Oriental adotou-se o socialismo. Em todo o mundo os países passaram a ter que decidir entre essas duas correntes econômicas (na próxima aula veremos que isso deu guerra em vários territórios, como no Vietnã, na China e em Cuba, por exemplo). Isso deu origem a um novo conflito, que ficou conhecido como Guerra Fria.

A Guerra Fria recebeu esse nome porque não houve um confronto armado entre esses países, mas as ameaças eram assustadoras! Quase que o mundo acaba mesmo...

De um lado, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte, criada em 1949) se preparava para combater os soviéticos, e de outro o Pacto de Varsóvia (criado em 1955) se preparava militarmente também para combater os capitalistas. Esse preparo militar promoveu o desenvolvimento de muitas armas, muito mais poderosas que as bombas atômicas. Em 1962, por exemplo, aconteceu um episódio que ficou conhecido como crise dos mísseis: os EUA instalaram mísseis de longo alcance na Turquia direcionados para a União Soviética; em contrapartida a URSS instalou mísseis em Cuba, direcionados para os EUA. No mundo inteiro as pessoas ficaram atemorizadas: se os mísseis fossem acionados talvez não estivéssemos aqui hoje...

A ONU (Organização das Nações Unidas, criada em 1945) conseguiu pacificar a situação, mas as ameaças continuaram de maneira velada (disfarçada) através da propaganda e da corrida espacial.

A corrida espacial foi a disputa entre EUA e URSS para ver quem tinha mais tecnologia para explorar o espaço (universo). Por que isso? Vamos refletir: se eu tenho tecnologia para construir um foguete capaz de sair do planeta, imagina o poder que os meus mísseis têm?  Então, quem deu início à corrida foi a URSS que em 1957 conseguiu enviar o primeiro ser vivo para fora do planeta – a cadela Laika, que voltou vivinha da silva. Em 1961 a URSS seguia na frente: conseguiu enviar o primeiro ser humano para fora do planeta: o astronauta Yuri Gagarin. Mas em 1969 os EUA deram um golpe fatal: além de enviar um ser humano para fora do planeta, ainda fizeram esse ser humano pisar na lua. Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na lua, oficializando a vitória dos EUA sobre a URSS. Mas até hoje ainda tem gente que duvida que esse fato tenha acontecido... Será?

Em relação à propaganda, os dois governos (EUA e URSS) tentavam promover seus estilos de vida, principalmente os EUA que investia em empréstimos para países ‘amigos’ (como o Brasil!), divulgava produtos inovadores na tentativa de ganhar consumidores (Mc Donald’s e Coca-Cola), produzia filmes exaltando características estadunidenses, e, assim como a União Soviética, se aproveitava de eventos coletivos, como as Olimpíadas, para promover o próprio país.

Mas em todo o mundo, as pessoas começaram a refletir sobre esse conflito e ver o que estava por trás de tudo isso. Esse é o assunto da nossa próxima aula.... Até lá!

8º ano / 3º bimestre – AULA 4 “Expansão Territorial dos EUA”




E aí, galera: última aula do bimestre!!!!!!!!

Enquanto o Brasil passava de D. Pedro I para os Regentes e para D. Pedro II, enquanto a Europa estava cheia de idéias inovadoras e desenvolvimento industrial, os EUA estava em busca de ampliar o território e se desenvolver para dominar o mundo!

No início do ano estudamos que os EUA eram uma colônia da Inglaterra, e o território deles eram só uma ‘tripinha’ no litoral do Oceano Atlântico com 13 colônias. Depois da independência (já estudamos isso também), eles começaram a se organizar e ficaram ‘safadinhos’: invadiram território que nem eram deles!!!! Coitado do México, que perdeu várias terras pra eles...

Essa conquista de território foi em direção ao Oeste das primeiras 13 colônias, e todo mundo incentivava os mais jovens a invadir o território conhecido na época como Oeste Distante em busca de uma vida melhor para suas famílias e para o país. Esses jovens eram pequenos fazendeiros, e à medida que iam conquistando o oeste destruíam tudo o que viam pela frente, como as florestas e os índios que moravam lá.

Parece cruel, né... Mas pra não parecer tão ‘do mal’ assim, os estadunidenses faziam uma forte propaganda: diziam que os índios eram os vilões e estavam impedindo o desenvolvimento do país; diziam que os COWBOYS (garoto das vacas = vaqueiros = jovens que iam para o oeste) eram os mocinhos e estavam em busca de um sonho; e digo mais: depois de um tempo surgiram até filmes defendendo essa idéia! Esses filmes ficaram conhecidos como WESTERNS (do oeste) ou filmes de FAROESTE (Far West = Oeste Distante).

Enquanto no Oeste havia pequenos fazendeiros com suas famílias, nas colônias do sul dos EUA havia grandes fazendas, com escravos e tudo (como no Brasil!). Mas nas colônias do norte ninguém queria saber de escravos, porque eles estavam investindo em indústria (como na Europa). O que uma coisa tem a ver com outra?

Escravo tem salário? Não. Se eu colocar escravos para trabalhar nas indústrias e nas fábricas, quem é que vai comprar esses produtos? Então é melhor ter trabalhadores assalariados que gastem o pequeno salário em produtos que eles mesmo fabricam: assim o lucro fica concentrado nas mãos dos donos das fábricas (olha o CAPITALISMO aí, gente!).

Em 1860 foi eleito para presidente dos EUA um cara chamado Abraham Lincoln, que era do norte. Primeira coisa que ele fez: decretou a libertação dos escravos de todo o país. Que bonzinho, né...

A galera do sul ficou indignada, porque eles não queriam libertar seus escravos. Quem ia trabalhar nas fazendas?

Esse pessoal do sul resolveu então pedir a separação dos estados do norte para formar outro país. Os estados do norte não aceitaram e invadiram os estados do sul. Começa uma guerra civil (guerra entre pessoas do mesmo país) que ficou conhecida como GUERRA DE SECESSÃO (a palavra secessão significa separação = o sul queria se separar do norte).

Quem venceu essa guerra, em 1865, foram os estados do norte: escravos foram libertados e os EUA passaram a investir na industrialização. O país se desenvolveu tanto que mais tarde se tornou a maior potência do mundo, como é até hoje. Por enquanto, né...

No próximo bimestre vamos ver como ficou o Brasil durante o governo de D. Pedro II e o mundo depois de todas essas mudanças na Europa e nos Estados Unidos. Até lá!

17 de setembro de 2012

6º ano/3º bimestre - AULA 4 "Roma - parte 2"


Continuando...

Com o prestígio que os militares passaram a ter, ele passaram a ter cada vez mais poder político e finalmente substituíram os Cônsules. Quando os Cônsules governavam Roma, dizemos que era uma REPÚBLICA, porque havia uma eleição para escolher quem seria o próximo Cônsul (como no Brasil hoje: fazemos eleições para saber quem vai nos governar). Quando os militares começaram a governar Roma, ela passou a ser um IMPÉRIO: os líderes não eram escolhidos por eleição, e o grande objetivo deles eram ampliar o território por meio  de conquistas (guerras).

Dentre as principais conquistas do início do império estão as Guerra Púnicas: que foram guerras contra os CARTAGINESES (moradores da cidade de Cartago, no norte da África que eram chamados de púnicos pelos romanos). A cidade de Cartgago foi dominada, e a partir daí as conquistas só aumentavam. Até a sociedade mudou...

Surgiu na sociedade romana um grupo conhecido por NOBILITAS, formado por patrícios e por plebeus que conseguiram enriquecer (esse grupo dará origem aos NOBRES no próximo bimestre); surgiu também o grupo dos CAVALEIROS, formado por cobradores de impostos e funcionários públicos que tinham condições de comprar e cuidar de um cavalo para participar da guerra; e é claro, o grupo que permaneceu firme e que só aumentou de tamanho: os ESCRAVOS – quanto mais guerra, mais prisioneiros de guerra, ou seja: mais escravos. No 4º bimestre veremos que isso se tornou um problema para os romanos...

Com o crescimento do império, vários problemas começaram a aparecer, veremos isso no 4º bimestre, mas já dá pra adiantar: muitos pobres começaram a passar fome, a quantidade de escravos se tornava insustentável, nas fronteiras do império começaram a acontecer invasões de outros povos...

Mas quem governava tudo isso? Os militares? Mas quais? Bom, assim que os militares passaram a ter mais prestígio, os generais do exército passaram a sugerir a substituição dos cônsules por eles mesmo. A princípio, Roma passou a ser governada por 3 generais, chamamos isso de TRIUNVIRATO. Mas esse governo não deu muito certo. Um dos generais, Crasso, morreu e então os outros dois, Júlio César e Pompeu passaram a guerrear por poder. Júlio César venceu e até governou por um tempo, mas acabou sendo assassinado também. Formou-se então o 2º Triunvirato, que também não deu certo. Os generais Marco Antônio, Otávio e Lépido também passaram a guerrear por poder. Quem venceu essa parada foi Otávio, que passou a ser chamado de AUGUSTO, palavra que significa ‘acima de todos’.

A partir de então, Roma passou a ser governada por uma cara só, e o governo era hereditário: quando Otávio morresse era alguém da família que deveria assumir o comando.

Durante o governo de Otávio, Roma passou por um período conhecido por PAX ROMANA, por causa da paz que se instalou no império. Na verdade era uma paz meio falsa porque Otávio era muito esperto: para evitar revoltas e confusões ele tentava agradar a galera deixando cada um com seus deuses, incentivando a arte e a cultura como a poesia e a literatura, além de financiar espetáculos públicos, que geralmente eram teatro, competições ou lutas entre escravos (gladiadores). Durante os espetáculos, era distribuído pão para os espectadores, o que deixava todo mundo feliz e evitava protestos contra o governo. Esse jeito de governar ficou conhecido como ‘pão e circo’: comida e diversão.

No 4º bimestre veremos que essa política do pão e circo não durou muito tempo, e o Império Romano entrará em uma crise terrível... Aguarde!

* Curiosidade: as 7 maravilhas do mundo antigo são as 7 construções escolhidas como mais lindas daquele período. Onde elas ficavam? Dentro do território do Império Romano, claro!

6º ano/3º bimestre - AULA 3 "Roma - PARTE 1"


E aí, minha gente!

Nesta aula vamos ver o surgimento de um Império maior que o Império de Alexandre: o Império Romano!

Mas o Império Romano não era grande desde sempre, né... No começo, Roma era uma cidadezinha de nada. Tem até uma história lendária (que ninguém sabe se é mesmo verdade) sobre o surgimento e a fundação da cidade de Roma (TAREFA pra vocês: pesquisar essa lenda).

O fato é que na região da Península Itálica, onde fica a cidade de Roma, tinha um monte de gente morando, como na Grécia lembra? Tinha um povo chamado ETRUSCOS, que viviam de comércio e navegações; tinham os povos itálicos, como os latinos e os sabinos, que viviam de pastorear e caçar; tinham os gregos, na verdade colônias gregas; e ainda a galera do norte da África, de uma cidade chamada Cartago.

Depois de um tempo, os etruscos passaram a dominar a região e se organizaram como um reino. Chamamos esse tipo de governo de MONARQUIA, porque é só uma pessoa que manda. Na sociedade dos estruscos tinha os PATRÍCIOS, que eram a galera da grana descendentes dos fundadores de Roma e os únicos que podiam fazer parte do exército; tinha também os PLEBEUS, que era o pessoal mais pobre que vivia de agricultura e artesanato; tinham os CLIENTES, que eram pessoas cuidadas pelos patrícios – como se fosse uma adoção mesmo (escravos libertos, estrangeiros, filhos ilegítimos); e é claro, tinha os ESCRAVOS que eram os prisioneiros de guerra ou os endividados.

Com o passar do tempo, os patrícios, que faziam parte de um grupo que ajudava o rei a governar chamado SENADO, começaram a deixar os plebeus entrar no exército para poder ampliar o território e ter mais lucro com o comércio. Esses plebeus começaram a ganhar força, e os etruscos enfraquecidos acabaram deixando o poder. Roma passou a ser governada por CÔNSULES: pessoas escolhidas pela galera e que governavam com a ajuda de ASSEMBLÉIAS (grupos de representantes da sociedade). Existiam várias assembléias: a das tribos, das centúrias e é claro: dos plebeus.

Mais uma vez o tempo passou, e Roma estava cada vez organizada. O território aumentou com as guerras e a galera do exército era adorada pela população. Todo mundo curtia os militares! Esses militares começaram a ganhar forma e....

Na próxima aula eu conto!!!!!!

6º ano - AULA 2 "Grécia - parte 2"

Olá queridos!

Então, continuando a falar sobre os gregos: vamos só dar uma polida sobre já vimos na outra aula.

Quando Alexandre (da Macedônia) dominou os gregos, o império dele cresceu muito. E ele se aproveitou do conhecimento dos gregos para organizar seu território. Esse aproveitamento ficou conhecido como HELENISMO: todo mundo passou a falar grego, passou a respeitar os deuses e a mitologia grega também. Mas como era esse jeito de viver na Grécia?

Na verdade, em cada cidade-Estado as pessoas viviam de um jeito diferente. Alexandre tentou juntar um pouco de cada coisa. Em Atenas, por exemplo: havia dois locais públicos (que todo mundo frequentava) importantes: a ÁGORA, que era tipo uma praça onde a galera discutia os problemas da cidade; e a ACRÓPOLE, que era tipo um templo mas que também servia de proteção, porque era o lugar mais alto da cidade de onde dava pra ver os inimigos. A sociedade de Atenas tinha um comportamento bem parecido com nossa sociedade de tempos atrás: era o pai que mandava na casa e escolhia o marido da filha, essa coisas... As pessoas eram chamadas de cidadãos, mas mulheres, escravos e crianças não eram considerados cidadãos, ou seja: não podiam participar das decisões importantes tomadas na cidade. Quem era cidadão podia dar opinião e até votar. Esse jeito de participar da política ficou conhecido como DEMOCRACIA, e até hoje é usado em muitos países, como o nosso por exemplo.

Já em Esparta era bem diferente. As mulheres podiam participar da vida política da sociedade, porque os maridos sempre estavam em guerra ou se preparando para uma guerra. Desde criança os meninos já iam para o treinamento, e as mulheres tinham a responsabilidade de cuidar da cidade junto com os mais idosos enquanto os homens estavam cuidando da segurança.

Para finalizar, é importante lembrar de uma coisa chamada MITOLOGIA. Mito é quando a gente inventa uma história para explicar alguma coisa que a gente não sabe como surgiu. Alexandre adorava isso! Os gregos acreditavam que tudo no mundo acontecia por causa da vontade dos deuses. E os deuses eram como um ser humano melhorado: sentiam raiva, dor, alegria, se apaixonavam... Mas não morriam! Além disso, os deuses gregos eram muito sábios e bonitos, o que faziam com que todos se esforçassem para serem parecidos com os deuses e para agradá-los. Por isso faziam sacrifícios e festas onde demonstravam beleza, força e inteligência. A festa mais famosa ficou conhecida como OLIMPÍADAS, porque acontecia na cidade de Olímpia em homenagem ao deus Zeus.

Na próxima aula veremos o surgimento de um império ainda maior que o império de Alexandre: o Império Romano! Até lá...