13 de agosto de 2012

6º ano/3º bimestre - AULA 1 "Grécia - parte 1"


 
Olá queridos, vamos à Grécia?

Começamos nossa aula lembrando que atualmente existe um país chamado Grécia, que fica na Europa. Mas essa Grécia que estamos citando aqui é a Grécia Antiga: uma região que ocupava um território maior e que era organizada de um jeito bem diferente.

A Grécia Antiga pode ser divida em 3 regiões: INSULAR (tipo ilha mesmo), PENINSULAR (uma quase ilha, rsrs) e CONTINENTAL (tipo ‘terra firme’, sabe?). Essas regiões eram organizadas em reinos, bem parecidos com os da Mesopotâmia, com camponeses, escribas e até palácios. Mas depois de um tempo, esses territórios foram invadidos por vários povos: aqueus, dórios, jônios e eólios. Esses povos acabaram se misturando, e essa mistura é que deu origem ao que a gente chama hoje de GREGOS.

Depois dessa invasões, os gregos acabaram se organizando em núcleos familiares: tipo cada um com sua família. Esses núcleos eram chamados de GENOS (lembrando GENÉTICA, GENTE, GENEROSIDADE...), e quem mandava nessa galera era o homem mais velho da família.

Mas depois de um tempo o genos foi crescendo e se organizando, dando origem às Cidades-Estado: também chamadas de PÓLIS, eram cidades independentes e bem organizadas. As principais polis eram Atenas e Esparta, e na sua tarefa você vai pesquisar sobre elas, ok?

Como a população continuou crescendo, as polis passaram a dominar outras regiões, que eram chamadas de colônias, e passaram a fazer parte da Magna Grécia.

Na nossa revisão, nós conversamos sobre os Persas, lembra? Então, os persas passaram a disputar território com os gregos. Teve guerra e tudo! Aliás, foram várias guerras, 3 delas foram muito grandes mesmo! Essas guerras ficaram conhecidas como Guerras Médicas, porque os gregos chamavam os persas de MEDOS, mas era puro preconceito. Os gregos conseguiram vencer os persas, e uma das batalhas mais famosas foi a que aconteceu na cidade de Maratona (isso também é tarefa, viu!).

Depois que venceram os persas, as polis gregas passaram a disputar influência e poder, e brigaram entre si. Quem se deu bem nessa guerra, chamada de Guerra do Peloponeso, foi Esparta. Na verdade ela não se deu tão bem assim, porque teve muitos gastos e muito desgaste com a guerra. Se aproveitando desse enfraquecimento, um povo que vivia ao norte dos gregos, os MACEDÔNIOS, dominaram a região: implantaram um novo modo de viver que ficou conhecido como helenismo. O principal líder deles é muito famoso: Alexandre, o Grande... Mas isso é assunto para a próxima aula – até lá!


9 de agosto de 2012

9º ano - AULA REVISÃO "Segunda Guerra Mundial"


Texto de Oldimar Pontes Cardoso





Os governos da França e da Inglaterra, ainda traumatizados com a Primeira Guerra, não usaram da força militar para obrigar os alemães a cumprir os termos do Tratado de Versalhes.

O governo soviético estava preocupado com a possibilidade de uma guerra a qualquer momento. Por isso, em 1939, assinou com o governo alemão um tratado de não-agressão. Com base nesse tratado, a Alemanha anexou uma parte da Polônia, a outra parte foi tomada pelos soviéticos.

Como a França e a Inglaterra mantinham com a Polônia um acordo de proteção militar, declararam guerra à Alemanha. Desde 1936, Alemanha, Itália e Japão mantinham uma aliança militar – chamada Eixo - , o que levou também esses outros dois países à guerra.

A União Soviética se manteve fora do conflito até 1941, quando seu território foi invadido por tropas alemãs. Os EUA também se mantiveram fora da guerra até 1941, quando Pearl Harbor, uma de suas bases militares no oceano Pacífico, foi atacada pelos japoneses.

Até 1941, os acontecimentos pareciam indicar a vitória do Eixo contra os aliados. Mas os soviéticos conseguiram impedir o avanço das tropas nazistas nas proximidades de Moscou. Essa ação obrigou os nazistas a recuar e rumar para a cidade de Stalingrado, onde foram vencidos pelos soviéticos.

Do outro lado da Europa, tropas estadunidenses, canadenses e inglesas desembarcaram no litoral da França em junho de 1944, combatendo as tropas nazistas aí estabelecidas. Para ampliar a importância desse acontecimento, ele foi chamado de “Dia D” pelos Aliados.

A derrota em Stalingrado foi um duro golpe nos nazistas, que perderam a fama de invencíveis. Os soviéticos conquistaram Berlim em maio de 1945, pondo fim ao regime nazista na Alemanha.

Em agosto do mesmo ano, depois que os EUA lançaram duas bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki e ameaçaram lançar outra sobre Tóquio, o Japão se rendeu aos Aliados.

Muitos civis que sobreviveram aos bombardeios e batalhas terrestres acabaram vitimados por doenças e pela fome. É importante ressaltar que milhares de civis foram vítimas de campos de concentração, onde eram alojados todos os considerados inimigos potenciais. Os prisioneiros dos campos de concentração eram obrigados a trabalhos forçados, eram utilizados como cobaias em experiências científicas e assassinados em massa quando isso convinha.




6 de agosto de 2012

8º ano - AULA 1 "O Governo de D. Pedro I"


Texto de Oldimar Pontes Cardoso



No momento da independência, o governo de D. Pedro, sediado no Rio de Janeiro, só controlava as capitanias de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais No restante do país ainda havia governos locais ligados a Portugal e apoiados por suas tropas.

Além de enfrentar os soldados portugueses enviados para manter o Brasil ligado a Portugal, o governo imperial teve de lidar com os republicanos. Estes também eram inimigos do imperador, mas por outros motivos; Os republicanos queriam um Brasil independente, mas não admitiam o governo de Pedro, filho do rei de Portugal. Para eles, a independência só seria completa quando o Brasil se tornasse uma República.

O conflito entre republicanos, monarquistas e portugueses também existia no interior da Assembleia Constituinte, reunida em maio de 1823 para preparar a primeira constituição brasileira. Os deputados, principalmente os republicanos, queriam limitar ao máximo o poder do imperador. Apesar de declarar que desejava uma Constituição liberal, Pedro não queria ter sua autoridade questionada e se ofendia com as tentativas de limitação do seu poder.

Apoiado pelos comerciantes portugueses, que também eram inimigos dos republicanos, em novembro de 1823 Pedro I fechou a Assembleia Constituinte. No ano seguinte, impôs aos brasileiros uma constituição feita ao seu modo: além dos tradicionais poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Pedro acrescentou um quarto, o Poder Moderador, exercido por ele mesmo.

6º ano - AULA INTRODUÇÃO "Os Persas"




Texto de Oldimar Pontes Cardoso

Os MEDOS e os PERSAS eram tribos nômades indo-européias originárias da Ásia central. Por volta de 2000 a.C., elas se estabeleceram no planalto iraniano, entre o mar Cáspio e o Golfo Pérsico, região hoje ocupada pelo Irã. Os medos, no começo do século VII a.C., foram os primeiros a constituir um reino centralizado, sob a liderança de Déjoces.
Durante o reinado de Ciaxares (625-585 a.C.), neto de Déjoces, os medos dominaram os persas e outros povos, ampliando as fronteiras do reino. Com o apoio dos babilônios, enfrentaram os assírios e destruíram sua capital, Nínive, em 612 a.C..
Em 550 a.C., o líder persa Ciro rebelou-se contra o domínio dos medos. Em 539 a.C., data aproximada da fundação do Império persa, as tropas de Ciro conquistaram a região da Mesopotâmia. Para capital do império, Ciro mandou construir a cidade de Pasárgada, e dividiu o império em vinte regiões administrativas, chamadas SATRAPIAS, que eram ligas por estradas
Na Mesopotâmia, Ciro tratou com generosidade os povos escravizados pelos babilônios, permitindo que os hebreus submetidos ao cativeiro de Babilônia voltassem para a Palestina.
No século IV a.C., uma nova potência, a Macedônia, desafiou o Império persa. Seu rei, Filipe II, dominou a Grécia em 339 a.C. Em 331 a,C., as tropas do filho de Filipe II, Alexandre, conquistaram o Império persa.