25 de novembro de 2010

Divirtam-se!

Queridos,

para ampliar os textos é só clicar neles, ok?

Abraço a todos,

prof.ª Joice.

Obs.: Together forever!!!

9º ano/2010 - O Brasil atual (ex pag 277)




Exercícios pag 277:

1. Qual foi a política adotada pelo governo Collor paea conter a inflação?

2. Quais foram as consequências da política de valorização do real implantada durante o governo FHC?

3. Há semelhanças entre os governos FHC e Lula? Quais?

9º ano/2010 - O fim da Guerra Fria (ex pag 165)




Exercícios pag 265:

1. Como se deu o fim da União Soviética?

2. Como se formou a União Européia?

3. O que significa a expressão Tigres Asiáticos?

9º ano/2010 - O Milagre Econômico (ex pag 243)






Exercícios pag 243:

1. O que foi o "milagre econômico"?

2. Quais as relações entre o futebol e o governo da linha dura?

3. Como este capítulo explica o fim do "milagre econômico"?

9º ano/2010 - O governo linha dura (ex pag 233)




Exercícios pag 233

1. O que foi a linha dura? Quais foram as conquistas de seus integrantes durante a ditadura?

2. O que foram os Atos Institucionais? Que alterações os três primeiros Atos Institucionais promoveram na política brasileira?

3. Como foram os movimentos guerrilheiros que combateram a ditadura? O que aconteceu com eles?

9º ano/2010 - Golpe de 1964 (ex pag 223)




Exercícios pag 223

1. Por que o governo de João Goulart sofreu um golpe de Estado?

2. Quais foram os responsáveis por esse golpe?

3. Quais eram os aliados de Goulart? O que aconteceu com eles?

9º ano/2010 - O governo JK (ex. pag 179)




Ex pag 179

1. Quais eram as relações do desenvolvimentismo do governo JK com os princípios econômicos nacionalistas e liberais?

2.Qual foi a importância da televisão nos anos 1950?

3. Por que a construção de Brasília era importante para o governo JK?

5 de abril de 2010

7º ano 2010 - NOTA EXTRA (caça-palavras)

1. Religião na qual os adeptos acreditam que só há um Deus e que Jesus Cristo é o seu filho. Dica: essa religião se tornou a religião oficial do Império Romano antes dele se dividir. (CRISTIANISMO)

2. Capital do Império Romano do Ocidente. (ROMA)

3. Capital do Império Bizantino. (CONSTANTINOPLA)

4. Como os romanos chamavam os povos que não faziam parte do Império? (BÁRBAROS)

5. O governo dos Francos se divide em duas dinastias, quais são elas? (MEROVÍNGIOS E CAROLÍNGIOS)

6. Como se chamava o principal governador do Império Bizantino? (JUSTINIANO)

7. Como se chamava a arte do Império Bizantino, na qual as figuras eram formadas por várias partes? (MOSAICOS)

8. Os camponeses aceitaram se tornar servos em troca de... (SEGURANÇA)

9. Qual o nome das grandes propriedades de terra cercadas por muralhas durante o período conhecido como Idade Média? (FEUDOS)

10. A sociedade medieval era divida de forma fixa, ou seja: existiam grupos dentro da sociedade e um membro de um grupo não poderia passar para outro grupo. Esses grupos eram: ... (CLERO, NOBRZA E CAMPONESES)

11. As cidades medievais eram chamadas de: ... (BURGOS)

12. Quais os três grandes problemas da sociedade européia em fins do século XIII e início do século XIV? (GUERRAS, PESTE E FOME)

FONTE: Prof.ª Msc. Joice Fernandes

26 de março de 2010

7º ano 2010 - Feudalismo: como ficou o Ocidente europeu

A insegurança provocada pelas invasões dos séculos IX e X levou os europeus ocidentais a se protegerem. Houve grande migração das cidades para o campo. Em muitas regiões, construíram vilas fortificadas e castelos cercados por estacas e muralhas. Cada um se defendia como podia: os mais fracos procuraram a ajuda de nobres e guerreiros; os camponeses que pediam a proteção dos senhores de terra acabaram submetidos à servidão.
Os reis continuaram existindo, mas seu poder político passou a ser dividido com os senhores feudais, que eram donos de grandes propriedades de terra chamadas de feudos. Os SUSERANOS eram os nobres que concediam feudos a outros nobres, e os VASSALOS eram os nobres que recebiam as terras do suserano em troca de fidelidade e prestação de serviços militares.
A sociedade medieval era divida de forma fixa, ou seja: existiam grupos dentro da sociedade e um membro de um grupo não poderia passar para outro grupo. Esses grupos eram:

1º estado: CLERO – membros da Igreja... “os que oravam”

2º estado: NOBRES – proprietários de terra que iam pra guerra ... “os que guerreavam”

3º estado: CAMPONESES – trabalhadores do campo... “os que trabalhavam”

Na sociedade feudal eram produzidos muitos produtos agrícolas. As pessoas que não podiam se defender sozinhas vendiam sua liberdade em troca de segurança. Por causa da opressão do trabalho muito pesado, os servos organizavam diversas revoltas. Por isso, a situação começou a mudar aos poucos.
Com a ocupação de novas áreas de campos e florestas, a produção agrícola aumentou, e novas técnicas foram inventadas para que essa produção aumentasse ainda mais. Com o aumento da produção, passou a existir excedente (o que sobra), e as pessoas já não passavam tanta fome, por isso morriam menos, e por isso a população aumentou.
Com o aumento da segurança, o excedente passou a ser comercializado, e para isso os meios de transporte melhoraram, fazendo com que o contato entre diferentes povos aumentasse. O comércio impulsionou o artesanato, e os artesãos passaram a se organizar em corporações de ofício, também conhecidas como guildas.
As cidades medievais eram chamadas de BURGOS, e eram lugares onde se misturavam o artesanato e o comércio. Como grande parte do comércio dependia do transporte aquático, em muitas cidades havia portos (fluviais ou marítimos). No começo, grande parte dessas cidades era cercada por altas muralhas, mas com o aumento da população esses lugares foram ampliando seus limites além das muralhas. As pessoas que viviam nas cidades eram chamadas de BURGUESES.
Os burgueses também pagavam impostos ao senhor feudal (faziam parte do 3º estado), mas com o tempo passaram a querer se libertar desse sistema. Por isso, começaram a se organizar e lutar contra os senhores feudais.
No fim do século XIII, as terras de boa qualidade haviam se tornado raras, e os solos já estavam gastos, por isso a produção diminuiu. Além disso, muitos senhores feudais não queriam destruir as florestas para plantar. Nesse mesmo período houve um inverno muito intenso, e um verão de muitas chuvas, o que também prejudicou as colheitas. Por isso, muitas pessoas passaram fome.
Enfraquecida pela fome, grande parte da população foi vítima de muitas doenças, principalmente a PESTE NEGRA, que se espalhou rapidamente e matou um terço da população da Europa. No mesmo período, a Igreja lutava contra os pagãos (pessoas que não eram cristãs). Para conquistar mais terras e mais adeptos, a Igreja investiu em um movimento conhecido como As Cruzadas, que eram várias batalhas contra os muçulmanos tentando re-conquistar o território de Jerusalém. Outra guerra importante nessa época foi a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), que aconteceu entre a França e a Inglaterra que disputavam um território que produzia muita lã. Essas guerras enfraqueceram as cidades e mataram muitas pessoas.
Por causa desse período de instabilidade, as pessoas ficaram desorientadas, e assim várias doutrinas contrárias à Igreja católica começaram a aparecer.

FONTE: Prof.ª Msc. Joice Fernandes

ATIVIDADES:

1. Por que os camponeses aceitavam servir o dono do feudo?

2. Quais eram os 3 grupos sociais da sociedade feudal?

3. O que você entendeu por EXCEDENTE?

4. O que você entendeu por BURGUESES?

5. Quais os 3 maiores problemas enfrentados pela sociedade feudal por volta do século XIV?

8º ano 2010 - Revolução Inglesa

No final do século XV, a Inglaterra passou por uma guerra (Guerra das Duas Rosas) entre 2 famílias (Lancaster e York) que disputavam o trono. Por isso, o absolutismo inglês teve início com o rei Henrique VII, que tinha laços de parentesco com as duas famílias e recebeu apoio da burguesia. Ele foi o fundador da Dinastia TUDOR. No reinado de Elizabeth I (1558-1603) o país se desenvolveu muito, principalmente por causa do incentivo à expansão colonial inglesa (inclusive à pirataria). Mas com sua morte, não houve descendentes diretos, e seu primo, Jaime I (que era rei da Escócia) se tornou rei, dando início à dinastia dos STUART.
Ao perceber que o absolutismo não interessava mais, a burguesia e a nobreza rural (gentry) passaram a questioná-lo. A Inglaterra no século XVII era uma monarquia absolutista, mas possuía um parlamento. Ou seja: o rei não podia tomar decisões sozinho como na França. O Parlamento era comporto pela Câmara dos Lordes (clero e nobreza - que detinham o poder político) e Câmara dos Comuns (nobreza rural (gentry), pequenos e médios proprietário rurais (yomen) e burguesia – que detinham o poder econômico). Só quem possuía propriedades poderia fazer parte do parlamento, logo, a maior parte da população (camponeses e trabalhadores urbanos) não poderiam influenciar nas decisões. Apesar do Parlamento, o rei detinha bastante poder: ele poderia convocar o parlamento quando quisesse, também comandava a Igreja Anglicana (lembra da reforma?) e as decisões militares.
Em 1628 os parlamentares aprovaram a PETIÇÃO DE DIREITOS, restringindo o poder do rei sobre os impostos e sobre o exército. O rei, Carlos I, não concordou e dissolveu o Parlamento, passando a governar com um Conselho Privado, que perseguia os opositores (que acabaram fugindo para a América).
Em 1640, Carlos I foi obrigado a convocar o Parlamento por causa de uma revolta escocesa. O Parlamento aproveitou a situação para aprovar uma lei que proibia o rei de dissolver o parlamento. Esses acontecimentos acabaram desencadeando a revolução.

A Revolução Inglesa pode ser dividida em 4 fases:

1ª FASE – Guerra Civil (1642-1648)

Irritado com a oposição parlamentar, Carlos I mandou sua guarda invadir a sede do parlamento e prender seus principais líderes. Estes, por sua vez, organizaram tropas para lutar contra as forças do rei. Teve início, então, a guerra civil .
Na divisão das forças em conflito, estavam do lado do rei, principalmente, a nobreza anglicana e a católica. Do lado do parlamento estavam, basicamente, a burguesia, a gentry , os camponeses pobres e os yeomen .
As tropas do parlamento foram lideradas por Oliver Cromwel, que organizou o New Model Army , cujos postos de comando eram conquistados por merecimento militar e não pela origem de família, como ocorria no exército organizado pelo monarca. A adoção desse critério estimulou os combatentes, contribuindo para o fortalecimento das tropas parlamentares.
A guerra civil chegou ao fim com a vitória das tropas do parlamento. O rei Carlos I foi preso e condenado à morte, sendo decapitado em 30 de janeiro de 1649.

2ª FASE – Regime republicano (1649-1659)

Após esmagar as oposições, Oliver Cromwell instalou na Inglaterra o regime republicano, comandando o país de 1649 a 1658. A república ditatorial de Cromwell ficou conhecida como protetorado.
Entre os acontecimentos que marcaram esse período, destacam-se:

• Formação da Comunidade Britânica (1651) – Inglaterra, Irlanda, Escócia e País de Gales foram unificados numa só república (chamada de Comunidade Britânica), sob o comando de Cromwell;
• Decreto do Ato de Navegação (1651) – Por esse decreto, Cromwell determinou que todas as mercadorias importadas ou exportadas pela Inglaterra deveriam ser transportadas por navios ingleses. Seu objetivo era favorecer o desenvolvimento da marinha inglesa e dominar o transporte marítimo mundial.
• Guerra contra os holandeses (1652-1654) – O Ato de Navegação acarretou muito prejuízos aos holandeses, que obtinham grande lucro com o transporte marítimo de produtos coloniais para a Inglaterra. Os holandeses declararam guerra contra os ingleses, mas foram derrotados. A Inglaterra tornou-se, então, a maior potência naval do mundo.
• Estabelecimento do título de Lorde Protetor (1653) – Oliver Cromwell assumiu o título de Lorde Protetor da Comunidade Britânica. Seu cargo tornou-se vitalício e hereditário .

Após a morte de Cromwell (1658), seu filho, Ricardo, assumiu o poder, dando continuidade ao governo republicano.

3ª FASE – Restauração Monárquica (1660-1688)

Após a morte de Oliver Cromwell, seu filho Ricardo assumiu o poder. Mas Ricardo não tinha a mesma habilidade política e administrativa de seu pai. Manteve-se no poder por apenas oito meses, sendo deposto pelos principais chefes militares que agiam em sintonia com o parlamento.
A agitação política voltou a tomar conta do país. O parlamento decidiu, então, restaurar a dinastia dos Stuart, convidando Carlos II para assumir o trono britânico. O rei, entretanto, deveria governar sob o domínio político do parlamento.
O período da restauração monárquica dos Stuart estendeu-se pelos reinados de Carlos II (1660-1685) e de seu irmãos Jaime II (1685-1688).
Em seu governo, Jaime II tentou restabelecer o absolutismo e ampliar a influência do catolicismo. Com isso, novos conflitos surgiram entre os grupos sociais que apoiavam o parlamento e os que apoiavam a monarquia e desejavam o absolutismo.

4ª FASE – Revolução Gloriosa (1688-1689)

Temendo a volta do absolutismo, a maioria do parlamento decidiu tirar o poder do rei Jaime II. Para isso, estabeleceu um acordo com o príncipe holandês Guilherme de Orange (casado com Maria Stuart, filha de Jaime II), que assumiria o trono inglês com a condição de que respeitasse os poderes do parlamento.
A luta entre as forças de Guilherme de Orange e as tropas de Jaime II ficou conhecida como Revolução Gloriosa (1688-1689), que culminou com a derrota do monarca inglês.
Com o título de Guilherme III, Orange assumiu o trono britânico. Teve, entretanto, de assinar a Declaração de Direitos, na qual o parlamento limitava seus poderes em vários aspectos. O rei não poderia, por exemplo, suspender lei alguma nem aumentar impostos sem a aprovação dos parlamentares. Estabelecia-se, assim, a superioridade da lei sobre a vontade do rei: era o fim do absolutismo monárquico.
Após a Revolução Gloriosa, instalou-se a monarquia parlamentar na Inglaterra. Para sintetizar a situação da monarquia no país, tornou-se costume dizer que, na Inglaterra “o rei reina mas não governa”.

FONTE: Prof.ª Msc. Joice Fernandes

ATIVIDADES:

1.Quais os motivos dos conflitos entre o rei Carlos I e o Parlamento?

2. Cite algumas ações de Oliver Cromwell.

3. O que você entendeu sobre Monarquia Parlamentar?

9º ano 2010 - Revolução Russa

Então minha gente, este assunto nós vimos com o apoio do livro didático, lembram?

Por isso, aí vão as atividades:

1. Qual a diferença entre o COMUNISMO e o CAPITALISMO?

2. Qual a situação da Rússia durante o governo do czar Nicolau II?

3. O que você entendeu sobre MENCHEVIQUES e BOLCHEVIQUES?

4. O que foi o episódio conhecido como "Domingo Sangrento"?

5. O que você entendeu sobre SOVIETES?

6. O que aconteceu na Rússia depois que eles saíram da Guerra?

18 de março de 2010

7º ANO 2010 - PARÓDIA

Europa na Idade Média
(Paródia: Esperando na janela)

Ainda me lembro há pouco tempo atrás
Quando a Europa inteira estava dominada
E todo mundo dentro do Império
Se achava esperto, os “donos da parada”

Mas Teodósio dividiu o Império
E falando sério: foi uma “roubada”!
Imigração depois uma invasão
Os Bárbaros ameaçaram o povão

E assim começa a Idade Média (iá)
Trabalho pela segurança (iá)
Com a liberdade na lembrança (iá)
Cristão eu quero me tornar!

8º ano 2010 - PARÓDIA

Antigo Regime
(Paródia: Ando meio desligado)

Ando meio desligado
Eu nem vejo o Regime acabar
Clero, Nobreza e Camponeses
Vão se iluminar e se “misturar”

Nem vejo a hora do rei perder
Aquele absoluto poder
E das decisões participar
Se eu não conseguir então

Por favor: REVOLUÇÃO!
Eu só quero sair da Idade Média

9º ano 2010 - PARÓDIA

Primeira Guerra Mundial
(paródia: Ana Júlia)

Quem vê um acordo em paz assim
Não sabe o que é sofrer
Sempre ter que produzir
Em busca de lucro

No capitalismo é assim
Ninguém cuida de mim
E se a produção crescer
Eu vou precisar de um mercado

Na África, Ásia ou América
Uma colônia “sincera”
Se eu não tiver eu vou pro-vo-car

Primeira Guerra – 3 x
Guerra Mundial

Na Tríplice Aliança:
Alemanha, Itália e Áustria
Na Entente: Inglaterra,
Rússia e França vão lutar

16 de março de 2010

7º ano 2010 - Império Bizantino

O Império Romano do Oriente, ou Império Bizantino, conseguiu sobreviver às invasões que aconteceram no Ocidente. Os dois impérios sempre disputaram a descendência dos imperadores romanos. O Império Bizantino também conseguiu ampliar suas fronteiras e expandir seu território através de guerras.

• Código Justiniano
• Aumento de Impostos => Revolta de Nika - incêndio em Constantinopla (532)
• Imperador = representante divino - CESAROPAPISMO
• Grego – língua oficial
• Iconoclastia – imagens proibidas pelo imperador para controlar o poder (726)
Iconoclasta = quem destruía imagens
Carnaval – culto a deuses antigos, como Dionísio
• Cisma do Oriente – rompimento entre as Igrejas Ocidental e Oriental (1054)
-> Igreja Católica Apostólica Romana (Papa)
-> Igreja Católica Ortodoxa Grega (Patriarca)

O Império Bizantino era conhecido pela fraca produção agrícola e pelo intenso comércio entre Europa e Ásia. Por isso havia muitas oficinas de artesanato e manufaturas, conhecidas como corporações de ofício. A sociedade era composta por trabalhadores pobres e camponeses, escravos e funcionários do governo.

A arte e a cultura também foram incentivadas no Império Bizantino. Destacam-se a bela arquitetura (Igreja de Santa Sofia) e os MOSAICOS, que eram figuras formadas por várias partes.

Após a morte de Justiniano (565) o império sofreu algumas invasões perdendo alguns territórios, que só recuperou no século X e XI. A crise definitiva só ocorreu em 1453 com a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos.

FONTE: Prof.ª Msc. Joice Fernandes

R e s u m i n d o

Roma -> Constantino:
– Cristianismo

-> Teodósio:
– Império Romano do Ocidente (Roma)
* Germanos
* Francos:- merovíngios
- carolíngios -> divisão e enfraquecimento do Império

- Império Romano do Oriente (Constantinopla) / Império Bizantino (Bizâncio)
* Justiniano
* Cisma do Oriente

ATIVIDADES:

1. Cite 3 características do Império Bizantino.

2. O que você entendeu sobre o Código Justiniano?

3. O que eram os mosaicos?

4. Na sua opinião, o presidente de um país deveria ter que cuidar também das igrejas e das religiões desse país?

8º ano 2010 - Iluminismo

Queridos,

este assunto nós abordamos na sala de aula com a ajuda do livro didádico, lembram?

Então, só vou colocar no blog as atividades:

1. O que você entendeu sobre ILUMINISMO?

2. Como os iluministas divulgavam suas idéias?

3. O que você entendeu sobre LIBERALISMO?

9º ano 2010 - Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

Entre 1870 (século XIX) e 1914 (século XX), o processo de industrialização esteve bastante acelerado e Inglaterra, França, Rússia, Alemanha, o Império Austro-Húngaro e Itália se consolidaram como as principais potências do continente europeu.
Essas nações investiram elevadas somas de dinheiro em armas e modernizaram seus exércitos. Embora disputassem entre si o domínio de diversos territórios na Europa, na Ásia e na África, esses países resolviam tais questões por meio de acordos diplomáticos. Na época, para garantir a paz e ao mesmo tempo encontrar uma solução para os diferentes interesses em jogo, os países europeus firmaram diversas alianças entre si.

Um dos primeiros acordos foi a Tríplice Aliança, tratado assinado em 1882 (século XIX) entre os governos da Alemanha, Itália e Império austro-húngaro (lembrando que Itália e Alemanha haviam terminado seu processo de unificação recentemente e por isso se sentiam “prejudicados” em relação aos territórios “neo-colonizados” principalmente na África e na Ásia). Por meio desse tratado, representantes dos três países assumiam o compromisso de lutar em favor dos outros em caso de guerra.

Preocupados com a Tríplice Aliança, os governos da França e da Rússia firmaram, em 1894, um acordo de ajuda militar conhecido como Aliança Franco-Russa. Em 1904, o governo da França assinou um novo tratado, desta vez, com a Inglaterra. Era a chamada Entente Cordiale – em francês, “entendimento amigável”. O acordo pôs fim a décadas de conflitos por territórios coloniais na África e na Ásia.

Em 1907, em oposição à Tríplice Aliança, os governos da França, Inglaterra e Rússia formaram a Tríplice Entente.

Apesar da aparência de paz, o clima de tensão era grande na Europa. Os governantes sabiam que, diante de tantos tratados e acordos mútuos, caso irrompesse uma guerra no continente, ela acabaria por envolver muitos países ao mesmo tempo.

Uma das regiões mais tensas da Europa eram os BÁLCÃS, onde se encontravam povos de diferentes etnias e culturas, como eslavos, sérvios, croatas, turcos, entre outros. A região vivia sob o controle do Império turco-otomano, que estava em decadência e vinha perdendo o domínio de muitos territórios.

Um deles foi a região da Bósnia-Herzegovina, que se encontrava sob tutela do Império Autro-Húngaro desde 1878 e em 1908 foi formalmente anexada aos domínios imperiais. Os sérvios, que tinham interesse no território, lançaram uma campanha terrorista contra a presença austríaca na Bósnia-Herzegovina.

O auge desse movimento se deu em 28 de junho de 1914, quando o herdeiro do trono Austro-Húngaro, o arquiduque Franz Ferdinand, foi assassinado por um estudante bósnio, simpatizante da Sérvia, durante uma visita a Sarajevo, capital da Bósnia.
Os representantes do Império Austro-Húngaro responsabilizaram o governo da Sérvia pelo assassinato de seu herdeiro e declararam guerra ao país. O governo da Alemanha, um dos parceiros do Império Austro-Húngaro na Tríplice Aliança, também declarou guerra aos sérvios. O outro representante da aliança, o governo da Itália, preferiu manter a neutralidade. Posteriormente, os italianos entraram nos combates contra os alemães e os autro-húngaros.

Em pouco tempo, mais nações participavam do conflito. Os russos, tradicionais aliados dos sérvios, declararam guerra aos Império Austro-Húngaro e à Alemanha. Os governos da França e Inglaterra, por sua vez, parceiros da Rússia no Tratado da Tríplice Entente, juntaram-se aos russos na luta contra os austro-húngaros e alemães.
No início da guerra, as principais lideranças da Europa acreditavam que o conflito não duraria muito. No entanto, não foi isso que aconteceu.

O imenso poder de fogo das metralhadoras e granadas impediu que o confronto ocorresse nos mesmos moldes do século XIX, quando os combates aconteciam em campo aberto. Com os novos armamentos, o movimento das tropas ficou prejudicado: as conquistas territoriais tornaram-se pequenas e o número de soldados mortos aumentou de maneira significativa.

Por isso, os militares adotaram uma nova tática: em vez de enfrentar o inimigo no campo de batalha, preferiram cavar TRINCHEIRAS, nas quais ficavam (às vezes por meses) à espera do adversário. Diversas batalhas foram travadas assim, na disputa por apenas alguns metros de território.

Em 1915, os alemães passaram a utilizar submarinos para bloquear o transporte de suprimento de seus inimigos. Um dos alvos principais eram os navios ingleses que se dirigiam à França. Em 1917, a guerra submarina alemã foi estendida a uma ampla área do litoral europeu, ameaçando qualquer navio adversário. Isso estimulou o governo dos Estados Unidos a declarar guerra à Alemanha em abril de 1917.

Cerca de 2 milhões de soldados dos EUA foram transportados até a Europa em comboios de navios. Com o envio de tantos soldados estadunidenses para os campos de batalha, a guerra (que até então estava equilibrada) passou a pender favoravelmente para o lado dos países da Entente.

O conflito caminhava para o fim. Em março de 1918, os russos anunciaram que se retiravam da guerra devido a questões internas: uma revolução tomou conta do país. O czar Nicolau II foi destituído do poder e revolucionários comunistas assumiram o comando da Rússia.

Ainda em 1918, turco-otomanos e austro-húngaros não suportavam mais o cerco das tropas aliadas e se renderam. Com a rendição da Alemanha, em novembro, terminou a Primeira Guerra Mundial.

FONTE: CARDOSO, Oldimar Pontes. História Hoje. São Paulo: Ática, 2006.

ATIVIDADES:

1. Quais os principais motivos dos conflitos entre os países envolvidos na Primeira Guerra Mundial?

2. Qual o interesse dos EUA em se envolver na Guerra?

3. Na sua opinião, a Guerra foi uma boa solução para resolver os problemas entre aqueles países? Por que?

1 de março de 2010

7º ano 2010 - Europa na Idade Média: as invasões bárbaras e o Cristianismo

Durante o governo de Constantino, os cristãos passaram a ter liberdade de culto, e durante o governo de Teodósio o cristianismo se tornou a religião oficial do império, e os líderes religiosos passaram a ter privilégios. Teodósio dividiu o território imperial entre seus 2 filhos (Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente). A capital do Império Romano do Oriente passou a ser Constantinopla (Constantino), uma cidade que antes se chamava Bizâncio, por isso esse império passou a ser conhecido como Império Bizantino.

No Império Romano do Ocidente, as pessoas costumavam achar que todos os povos que não faziam parte do império, também não faziam parte da História. Eles chamavam esses povos de BÁRBAROS. Mas os bárbaros não eram um grupo único, eles eram vários povos bem diferentes uns dos outros.

Esses povos eram nômades, e acabaram invadindo e colaborando para a destruição do Império Romano do Ocidente. Um desses povos era conhecido como GERMANO.
Os Germanos por sua vez, se dividiam em vários povos: os anglos, os saxões, os visigodos, os ostrogodos, os vândalos, os francos, os suevos, e muitos outros.

o Sociedade patriarcal (PAI)
o Mark (aldeia) liderada por homens livres que posteriormente se tornaram reis
o Comitatus – elite guerreira que se tornou nobreza medieval
o Escravos – prisioneiros de guerra, devedores, filhos de escravos...
o Leis não escritas – costumes
o Politeístas – adoravam vários deuses
o Economia – trocas
o MIGRAÇÃO x INVASÃO: - migração – pacífica (romanização, germanização)
- invasão – violenta (invasão dos hunos)

Em 476 d.C. o último imperador romano foi deposto pelos germanos. Mas DOMINAR o território é diferente de CONQUISTÁ-LO. Aos poucos a vida do antigo Império Romano foi se transformando: ruralização, divisão em reinos, instabilidade das fronteiras... Os germanos tinham o apoio dos sacerdotes que queriam evangelizar.

Outro povo considerado bárbaro eram os FRANCOS. Os Francos conseguiram resistir aos germanos, e também com o apoio da Igreja, conseguiram unificar suas tribos e formar um reino forte. O governo dos Francos se divide em 2 dinastias: MEROVÍNGIOS (Meroveu) e CAROLÍNGIOS (Carlos Magno).
O primeiro rei da dinastia merovíngia foi Clóvis, que expandiu o território e seus adeptos presenteando os guerreiros com terras. Formando, assim, uma nobreza proprietária de terras.
Havia um cargo muito importante no reino: o PREFEITO DO PALÁCIO ou MORDOMO DO PAÇO. Clóvis teve vários sucessores, mas em 639 a dinastia entrou em crise, e o prefeito Carlos Martel passou a exercer funções importantes. Depois que Carlos Martel morreu, seu filho PEPINO O BREVE, assumiu o poder e fundou a dinastia CAROLÍNGIA. Pepino conseguiu esse poder graças ao apoio do papa Estevão II que o ajudou em troca de terras para a Igreja. Pepino foi sucedido por seu filho CARLOS MAGNO, que conquistou muitos territórios.

o capitulares – normas escritas elaboradas pelo clero

o clero – membros da Igreja

o duques – chefe militar
o condes – condados
o marqueses – marcas = fronteiras
o missi-dominici – inspetores que vigiavam os administradores

o camponeses – trabalhadores do campo

Em 800, Carlos Magno se tornou imperador pelo papa Leão III, era o representante de Deus na Terra. Passou a incentivar a cultura e o ensino, mas somente a nobreza tinha acesso a esse ideal. Não havia mais um exército profissional (apesar dos duques), cada administrador era responsável pela segurança de suas terras. Só a nobreza guerreava, porque era muito caro manter as armas e os cavalos. Ou seja: os camponeses não conseguiam se proteger sozinhos.
Após a morte de Carlos Magno, seu filho LUÍS I O PIEDOSO, passou a disputar o poder com seus próprios filhos (netos de Carlos Magno). Após a morte de Luís, o Império foi dividido em 3 partes, por isso se tornou mais fraco e foi invadido por outros povos (húngaros, vikings, muçulmanos). Por causa da insegurança, os nobres passaram a ter mais poder que o próprio rei para se defender dos invasores. Foi o fim do Império Carolíngio.

FONTE: Prof.ª Msc. Joice Fernandes

ATIVIDADES:

1. Qual informação você achou mais interessante no texto?

2. O que você entendeu por IDADE MÉDIA?

3. O que você entendeu por BÁRBAROS?

4. O que você entendeu por CRISTIANISMO?

8º ano 2010 - Antigo Regime

• Para refletir:

o Por que você acha que o período conhecido como Antigo Regime recebeu esse nome?
o Você acha que hoje as pessoas vivem mais nas cidades ou no campo?

Entre os séculos XVI e XVIII a maior parte da população européia vivia no campo. Mas nem todo mundo era agricultor, muitos trabalhavam em atividades como comércio, artesanato, consertos em geral. As cidades (URB ou BURGO) eram centros do comércio, e seus habitantes (BURGUESES) faziam comércio com diferentes partes do mundo conhecido.

No Antigo Regime a sociedade estava dividida em 3 estamentos ou estados:
* clero (os que oravam),
* nobreza (os que guerreavam) e
* camponeses ou terceiro estado (os que trabalhavam).

O 3º estado era o maior em número e em diversidade (comerciantes, artesãos, agricultores, profissionais liberais...). Essa divisão de estamentos era baseada no nascimento, teve origem na Idade Média, e tinha pouca mobilidade. A lei não considerava todos os seres humanos como iguais, por isso, alguns tinham privilégios e outros não.

• Para refletir:

o O que você acha que é ABSOLUTISMO?

Com o enfraquecimento do poder dos senhores feudais, o poder do rei se fortaleceu. Esse período é chamado de absolutismo monárquico. Um exemplo importante do absolutismo é Luís XIV, que governou a França por 54 anos, e se considerava o Sol “que irradiava a luz da França”. Sua mais famosa frase é: “O Estado sou eu”.

• Para refletir:

o Por que você acha que as pessoas permitiam que o rei tivesse tanto poder?

Thomas Hobbes, um filósofo inglês (1588-1670), escreveu o livro Leviatã, e afirmava que “O homem é lobo do homem”, e a única solução para evitar o caos era um “contrato social” onde cada um renunciasse à sua liberdade para que um só governasse e garantisse a ordem.
Jacques Bossuet, um bispo francês (1627-1704), dizia que o rei era predestinado por Deus para governar seu país. Sendo de origem divina, o rei estava acima de todos os súditos e não precisava justificar suas atitudes. Sua mais famosa frase é: “Um rei, uma fé, uma lei”.

FONTE: Prof.ª Msc. Joice Fernandes

ATIVIDADES:

1. Qual informação você achou mais interessante no texto?

2. O que você entendeu sobre Antigo Regime?

3. Na sua opinião, como os países da América, África e Ásia poderiam ter reagido às explorações dos países da Europa?

4. Qual a relação entre o fim do Antigo Regime e MERCANTILISMO?

9º ano 2010 - Expansão Capitalista – Disputas Econômicas

O clima econômico da segunda metade do século XIX permitiu às burguesias européia e norte-americana dominarem direta ou indiretamente regiões da América, África e Ásia. Nessas áreas, os capitalistas buscavam matérias-primas a baixo custo, a fim de baratear seus produtos, e mercados consumidores para sua crescente produção industrial. Essa expansão capitalista influenciou relações dos europeus entre si e com os habitantes dos demais continentes.

Os capitalistas também pretendiam investir os capitais excedentes em outros países. Passaram, então, a emprestar capital a governos e a empresas particulares dos continentes americano, africano e asiático e a financiar projetos em territórios desses continentes. Capitais europeus e norte-americanos possibilitaram, assim, a constituição de indústrias, bancos, companhias de gás e redes de ferrovias em diferentes países.

A Inglaterra, a Alemanha, a França e os Estados Unidos investiram maciçamente, por meio de empréstimos ou pela atuação de suas empresas, nas áreas de siderurgia, refinamento de petróleo, ferrovias e na agricultura. Os Estados Unidos exerceram crescente influência nas Américas e chegaram a interferir em questões internas de países como Panamá, Nicarágua e Cuba. Por sua vez, a Inglaterra e a França formaram imensos impérios coloniais.

No processo da expansão européia para outros continentes, os interesses econômicos associavam-se ao crescente nacionalismo. No século XIX, predominava entre os europeus a crença de que eram superiores aos habitantes da Ásia e da África. Acreditavam que a expansão européia representaria a transferência dos “benefícios” do capitalismo para os habitantes daqueles continentes.

Com o propósito de levar às populações africanas, asiáticas e americanas os “avanços” tecnológicos capitalistas e convertê-las à moral cristã européia, missionários, artistas, técnicos, professores, cientistas e aventureiros instalaram-se em alguns territórios da África, da Ásia e da América.

Enfim, procurando dominar direta ou indiretamente a economia dos países desses continentes, as burguesias e os governos europeus e norte-americano utilizaram diferentes estratégias. Uma delas era a concessão de empréstimos aos governos dos países dos continentes americano, africano e asiático para a realização de obras públicas, como construção de canais, açudes, ferrovias, companhias de gás e abastecimento de água.

Freqüentemente, esses governos não conseguiam pagar os empréstimos aos bancos. Assim, acabavam dependentes economicamente dos europeus e norte-americanos. Ainda que mantivessem governos próprios, os países dependentes estavam submetidos a uma forte dominação econômica e a pressões políticas dos governantes e capitalistas estrangeiros.

Na África e na Ásia ocorreram também formas de dominação mais diretas. Em várias regiões, tropas européias fortemente armadas fizeram intervenções e venceram a resistência das populações locais. Depois de dominadas, essas áreas passaram a ser administradas por funcionários estrangeiros. Essa forma de dominação direta é chamada de neocolonialismo, pois constituiu uma reelaboração do colonialismo imposto pelos europeus aos habitantes de outros continentes do século XVI ao século XVIII.

Nas regiões colonizadas, os funcionários europeus exerciam o papel de juízes, intermediando conflitos tanto entre os habitantes originais, quanto entre os europeus. Também supervisionavam a coleta de impostos e cuidavam das terras que adquiriam a preços baixíssimos.

Em alguns países da África e da Ásia, os europeus viviam em bairros especialmente construídos para eles, aos quais os habitantes locais não tinham acesso, a não ser para trabalhar como empregados. Nesses bairros especiais, os europeus dispunham de centros comerciais e igrejas próprios, e sua segurança era garantida pela presença de soldados europeus.

Em algumas regiões dominadas desses continentes, os europeus não exerciam controle político direto, mas garantiam o poder dos líderes locais aliados. Nessas regiões, chamadas de protetorados, os acordos entre esses líderes e os europeus impediam a maioria da população nativa de participar da política.

Independentemente do tipo de dominação a que estavam submetidos, africanos e asiáticos reagiram à presença dos europeus em suas terras. Em 1885, por exemplo, foi criado o Congresso Nacional Indiano, grupo político que tinha como objetivo conquistar a autonomia da Índia em relação à Inglaterra.

As lutas pela independência foram constantes em todos os territórios dominados pelos europeus na África e na Ásia. Tais lutas se intensificaram ao longo do século XX.

FONTE: DREGUER, Ricardo. História: conceitos e procedimentos, 8ª série. São Paulo: Atual, 2006.

ATIVIDADES:

1. Qual informação você achou mais interessante no texto?

2. O que você entendeu sobre NEOCOLONIALISMO?

3. Na sua opinião, como os países da América, África e Ásia poderiam ter reagido às explorações dos países da Europa e dos Estado Unidos?

4. Qual a relação entre NEOCOLONIALISMO e CAPITALISMO?

Aula inicial 2010: sejam bem-vindos!

[...]
Havia um homem que cortava pedras das rochas. Seu trabalho era muito pesado e ele trabalhava muito, mas seu salário era pequeno e ele não estava satisfeito.
Ele reclamou por seu trabalho ser pesado e disse: - Quisera ser rico para que pudesse descansar em um sofá coberto com tecido de seda.
E um anjo veio do céu e afirmou: - Você é o que você disse. E o homem ficou rico, descansou em um sofá, e o tecido era de seda.
O rei daquelas terras estava passando com cavaleiros à frente e atrás de sua carruagem, e um guarda-sol de ouro era mantido sobre sua cabeça. Quando o homem rico viu aquilo, ficou aborrecido porque nenhum guarda-sol de ouro era mantido sobre sua própria cabeça, e ficou insatisfeito. Ele reclamou e se lamentou: - Gostaria de ser rei. E o anjo veio de novo e afirmou: - Você é o que você disse.
Então o homem rico se tornou rei, e muitos cavaleiros cavalgavam à frente e atrás de sua carruagem, e um guarda-sol de ouro era mantido sobre a sua cabeça.
Mas o sol ardia forte e ressecava a terra e a grama. Então o rei se queixou de que o sol esquentava a sua face e que o excedia em poder, deixando-o insatisfeito. Ele reclamou e se lamentou: - Gostaria de ser o sol. E o anjo veio e afirmou: - Você é o que você disse.
E o rei se tornou o sol, e direcionava seus raios para cima e para baixo, para a direita e para a esquerda, para todos os lugares, e chamuscou a grama na terra e as faces dos reis que estavam sobre a terra.
Então uma nuvem se posicionou entre o sol e a terra, e o sol ficou furioso por haver resistência a seu poder. Ele se queixou dizendo que a nuvem o excedia em poder e, não satisfeito, lamentou: - Gostaria de ser uma nuvem. E o anjo veio e afirmou: - Você é o que você disse.
E o sol se tornou uma nuvem. E a nuvem se posicionou entre o sol e a terra, interceptando os raios para que a grama crescesse verde. A nuvem derramou grandes gotas sobre a terra, fazendo com que rios transbordassem, carregassem casas e destruíssem os campos com tanta inundação.
A água caiu sobre uma rocha que não sucumbia, e caía em grande quantidade, mas a rocha não sucumbia, e a nuvem ficou furiosa pelo fato da rocha não sucumbir a seu poder, sentindo muita insatisfação. E a nuvem gritou: - Foi dado poder à rocha que excede o meu. Gostaria de ser uma rocha. E o anjo veio e afirmou: - Você é o que você disse.
E então a nuvem se transformou em uma rocha, permanecendo inalterada quando o sol ardia e quando chovia.
Mas havia um homem com uma picareta, uma talhadeira e um pesado martelo, e ele cortava pedras da rocha, e a rocha disse: - Como pode ser que este homem tenha poder que excede o meu, e que tira lascas das minhas laterais? – E insatisfeita gritou: ¬- Sou mais fraca do que ele. Gostaria de ser este homem. E o anjo veio do céu e afirmou: - Você é o que você disse.
E de novo ele era um cortador de pedras. Era um trabalho muito pesado, ele cortava pedras a partir da rocha, e trabalhava muito por um pequeno salário, e ele estava satisfeito.
[...]
Será???


FONTE:
Osho. ALEGRIA, A FELICIDADE QUE VEM DE DENTRO. São Paulo: Cultrix, 2006.